Assunto: Como ajudar alguém durante um ataque de pânico Pode ser muito difícil quando alguém de quem você gosta está passando um ataque de pânico, mas há coisas que você pode fazer para ajudar
O ataque de pânico acontecem inesperadamente, sem nenhuma causa aparente. Vem acompanhado de sintomas físicos como sudorese, palpitações, falta de ar e a falsa sensação avassaladora de perigo iminente.
É importante notar que o transtorno de ansiedade e a síndrome do pânico são coisas diferentes.
Enquanto o transtorno de ansiedade é caracterizado por preocupações persistentes e excessivas, principalmente em relação a eventos futuros, a síndrome do pânico envolve a ocorrência de ataques de pânico recorrentes e de forma inesperada.
São episódios intensos de ansiedade que atingem seu pico em questão de minutos.
O gatilho que dispara essa resposta exacerbada ocorre na região central do cérebro, que é responsável pelo controle das emoções e da liberação de adrenalina. Esse hormônio faz com que o organismo se prepare para fugir ou lutar diante de uma situação de perigo.
Mesmo sem um perigo real, o cérebro pode disparar esse alarme fazendo com que o medo intenso assuma o controle do corpo.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres têm duas vezes mais probabilidade do que os homens de serem diagnosticado com transtorno do pânico.
O transtorno geralmente se desenvolve no final da adolescência ou início da idade adulta.
Os sintomas de um ataque de pânico
- Palpitações ou batimento cardíaco acelerado.
- Sudorese intensa.
- Tremores ou agitação Sensação de falta de ar ou sufocamento.
- Dor no peito.
- Náusea ou desconforto abdominal.
- Tontura ou sensação de desmaio.
- Sensação de formigamento ou dormência.
- Ondas de calor ou calafrios.
- Medo de perder o controle ou de morrer.
O que fazer para ajudar alguém durante um ataque de pânico?
- Fique calmo. Não deixe a situação tomar conta de você. Seu comportamento tranquilo pode deixar seu amigo mais calmo.
- Fique por perto. A maioria dos ataques de pânico desaparece em 20 a 30 minutos.
- Gentilmente, diga à pessoa que você acha que ela pode estar tendo um ataque de pânico e que você está ao seu lado.
- Pergunte qual é a causa do pânico. Isso pode permitir que a pessoa pense sobre a situação de forma mais racional.
- Incentive a pessoa a respirar lenta e profundamente – pode ajudar fazer algo repetitivo em que possa se concentrar, como contar em voz alta.
- Incentive a pessoa a sentar-se em algum lugar quieto onde possa se concentrar na respiração até se sentir melhor.
Perguntas que você pode fazer à pessoa:
- Quantas vezes você já passou por isso?
- O que você pensou que fosse acontecer?
- O que realmente aconteceu?
A importância do tratamento
Se os ataques de pânico tiverem um grande impacto no trabalho ou na vida pessoal da pessoa, é especialmente importante que ela obtenha ajuda de um profissional.
Uma das opções de tratamento é a terapia cognitiva (TCC), que ensina diferentes maneiras de pensar, de modo que a resposta à situação de medo mudará.
Essa terapia possui boa resposta de curto e de longo prazos para os sintomas do pânico e da ansiedade.
Certos medicamentos podem ser úteis. Bloqueadores beta são medicamentos que podem controlar os sintomas de um ataque de pânico, como aumento da frequência cardíaca, sudorese ou tremores.
Antidepressivo e ansiolíticos podem diminuir a frequência dos ataques. Em que situações podem ocorrer um ataque de pânico?
Um ataque de pânico pode ocorrer em diversas situações, sendo frequentemente desencadeado por fatores específicos que variam de pessoa para pessoa.
Em primeiro lugar, situações de estresse intenso ou prolongado, como problemas financeiros, desafios no trabalho ou dificuldades familiares, podem precipitar um ataque de pânico.
Além disso, experiências traumáticas, como a perda de um ente querido ou um acidente grave, também podem desencadear esses episódios.
Outra situação comum é a exposição a ambientes ou situações que evocam medo ou ansiedade, como lugares fechados, multidões ou situações sociais desafiadoras.
Por exemplo, uma pessoa com fobia social pode experimentar um ataque de pânico ao falar em público ou ao se encontrar em um evento social.
Além disso, é importante considerar que o consumo de certas substâncias, como cafeína em excesso, drogas recreativas ou mesmo alguns medicamentos, pode aumentar a probabilidade de um ataque de pânico.
Essas substâncias podem afetar o sistema nervoso central, levando a uma resposta de pânico.
Pessoas com histórico de ataques de pânico ou transtornos de ansiedade podem estar mais suscetíveis a ataques de pânico em situações de rotina que envolvem incerteza ou expectativas elevadas, como antes de uma viagem importante ou de um exame acadêmico.
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